Há pouco mais de 18 anos, em 6 de março de 1997, era publicado em Diário Oficial o edital de venda da então Companhia Vale do Rio Doce S.A, rebatizada em 2006 para Vale S.A. Em 6 de maio do mesmo ano realizava-se o leilão que passou a Vale da posse do Estado brasileiro para as mãos de um grupo de empresas privadas.
Após deter-se num exame minucioso do edital que apresentava as condições do negócio, o advogado Eloá dos Santos entrou com uma ação popular questionando a validade deste. A desestatização já era noticiada como fato consumado antes mesmo da realização do leilão.
Não se contava que, um cidadão brasileiro, ex-funcionário dos departamentos jurídicos do BNDES e da própria Vale, profundo conhecedor do instrumento da licitação, ousasse contrapor-se à transação que o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso fez com um grupo de empresas privadas, dentre elas o Bradesco. Transações estas realizadas, segundo atesta o advogado, a despeito dos interesses econômicos nacionais.
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