«A Vale falou que se tocasse a sirene dava tempo do pessoal correr, inclusive pro pessoal da pousada, eles deram rota de fuga errada, eles falaram pra se deslocar pro Pontilhão. O Pontilhão arrebentou todo, partiu ao meio», relata Elisângela Gonçalves, moradora de Córrego do Feijão. Há um mês a população de Brumadinho e demais áreas impactadas pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão seguem esperando respostas da empresa VALE sobre o crime socioambiental cometido. Entre as diversas perdas: 182 mortes confirmadas, 126 desaparecidos, mais de cem famílias desalojadas de suas casas e o morte de um rio. Assista ao vídeo com depoimentos de moradores que desde o dia 25 de janeiro de 2019 convivem com a dor e a insegurança frente a perda dos seus e a devastação do seu território. Após um mês do pior desastre humano envolvendo barragens no mundo nos últimos 33 anos e o maior acidente de trabalho do Brasil é necessário lembrar e refletir sobre a mineração e seus impactos devastadores. Não podemos esquecer! Crime de Brumadinho – Um mês